Aumenta os acidentes em piscinas neste verão principalmente, embaixo de lonas

Atenção precisa ser redobrada com crianças nesse período de calor mais intenso e de férias, situações propícias para lazer que envolva contato com a água

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A chegada da estação mais quente do ano é comemorada por muitas pessoas, que aproveitam o período das festas de Natal e Ano-Novo e de férias para se refrescarem em lagos, rios e, especialmente, piscinas, sejam elas em residências, edifícios ou clubes. Porém, junto ao clima propício para esse tipo de lazer, vem a responsabilidade de se redobrar os cuidados quando adentrar em áreas alagadas ou piscinas.

Diante disso, alguns cuidados precisam ser imprescindíveis quando o lazer envolver o contato com a água – ainda mais se houver a presença de crianças. Conforme o Ministério da Saúde, a quantidade de crianças vítimas de afogamentos entre zero a 14 anos é grande, já se tornando uma das principais causa de morte e de hospitalização dessa faixa etária no país.

Para evitar esse tipo de acidente, uma das principais dicas é manter a piscina sempre coberta quando ela não estiver em uso. Além disso, outro ponto importante é checar o modelo de filtro das piscinas. No mercado, há equipamentos de sucção menos perigosos que os tradicionais, que já foram causa de morte de muitas pessoas que acabam ficando com os cabelos presos nesses filtros.

Outra dica importante é sempre manter boias ou coletes em crianças que estiverem em áreas com piscinas. Quando o lazer for em áreas alagadas como rios, lagos ou mar, o uso de coletes salva-vidas é indispensável. Ainda é importante respeitar um período de duas horas após alguma refeição para entrar na água. A medida ajuda a reduzir o risco de algum mal súbito enquanto a pessoa estiver na água.

Mais uma família viveu momentos de aflição no Distrito Federal depois que uma criança de 2 anos se afogou dentro de casa, presa embaixo da lona da piscina. O caso ocorreu na tarde deste domingo (6) na região de Sobradinho. Na semana passada, o Corpo de Bombeiros atendeu pelo menos três chamados desse tipo.

Desta vez, o afogamento ocorreu por volta das 15h40. A mãe do menino foi à área de lazer da residência procurar pelo filho. Como não o encontrou do lado de fora, buscou a criança dentro do imóvel. Sem localizá-lo, a mulher entrou em desespero.
A mãe gritou pelo menino e imediatamente foi até a piscina, que estava coberta por uma manta térmica. Ao levantar a cobertura, ela encontrou o filho submerso. Pulou para resgatá-lo e se revezou com o pai do menino para realizar manobras de reanimação.

Enquanto isso, o socorro do Corpo de Bombeiros foi acionado, e 19 militares em cinco viaturas foram deslocados para a operação de salvamento. Ao chegarem ao local, os bombeiros assumiram os procedimentos para reverter a parada cardiorrespiratória. Por causa do mau tempo em Brasília, não foi possível utilizar o helicóptero da corporação para transportar a criança.

Depois de 15 minutos de tentativas, a pulsação do menino foi retomada. Ele foi levado ainda inconsciente e instável para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS).
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